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Sono: e quando são 3 bebês?

Eu reclamo que não durmo mais ou direito desde que o João nasceu, mas para quem teve gêmeos ou trigêmeos me faz pensar que reclamo de barriga cheia..imagina se fossem dois, três ou mais bebês juntos, eu com certeza ficaria mais doida do que já sou!
Minha primeira mamãe sincera convidada é a Simone Zarour, que não satisfeita em ter somente um bebê, quis ter 3 meninas de uma vez só! E em outra cidade, longe da família! Meninas, só digo isso: WE CAN DO IT! Eu acredito! hahahaha
Segue o milagre que ela fez e espero que ajude quem está no sufoco.

Beijos,
Mamãe Sincera.

“Olá, meu nome é Simone, sou de Cuiabá, mas moro em São Paulo desde que casei. Tenho trigêmeas (Bianca, Flávia e Carolina) que estão hoje com 05 aninhos.

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No começo, como em todas as famílias, foi muito difícil, não sabia direito que horas elas estavam com sono, fome, xixi, cólica e etc. a Bianca era a que me dava mais trabalho, ela já era a menorzinha e não comia direito, não dormia direito, vivia chorando por qualquer coisinha e por aí vai. As outras duas me davam trabalho também para dormir, mas nada comparado à dona Bianca.

Bom foi aí que, numa visita ao pediatra, eu e o meu marido falamos que estávamos sofrendo, pois fazia 08 meses que não dormíamos direito (isso inclui minha mãe que morou comigo por quase 01 ano), e como são três, vocês imaginam o nosso estado. O Pediatra me indicou um livro que ele disse que havia aplicado com o filho dele, o “Nana Neném”, que foi a nossa salvação. Em resumo o livro diz que assim como comer, andar, falar, nós temos que ensinar a criança a dormir também. Conforme o livro a sensação que a criança sente de ser ninado no colo e acordar num berço, é a mesma sensação que nós temos quando dormimos num lugar e acordamos em outro, sensação de, quem me pôs aqui? Onde estou? Cadê todo mundo? Por isso o choro, do desconhecido. Então quando o neném está com uns 05 meses mais ou menos, (que não precisa mais acordar de duas em duas horas) ele já pode ser colocado no bercinho dele acordado e você ensina a ele que aquele é o lugar que ele deve dormir, dá um beijinho de boa noite e sai do quarto. Eu sei, parece loucura, que o neném não vai conseguir, que não é capaz de ficar sozinho, mas eu juro, funciona… Só que não é fácil, eu falo que a casa toda tem que estar preparada para o chororo, porque é clarooo que o bebe vai chorar, chorar, chorar no primeiro dia, mas uma
hora dorme, ainda acorda a noite, mas você tem que ser perseverante, não o pega no colo, conversa como já havia conversado e sai (de tantos em tantos minutos, como fala no livro),essa é a pior parte, pois é madrugada, você está exausta e principalmente se sinto super culpada por aquele “sofrimento”, o que eu fiz foi colocar na cabeça que eu estou fazendo o bem para ela, e que um dia ela vai me agradecer.

Bom fiz primeiro com a Bianca, que chorou por 40 minutos no 1º dia (sim 40 minutos), 20 minutos no 2º dia, e no 3º dia, já brigando com o meu marido (que era a pessoa que me dava mais força para continuar), falando que não adiantava nada, a meninas só fazia era chorar, foi aí que como um passe de mágica ela dormiu assim que a coloquei o berço e só acordou no outro dia. Assim que a Bianca aprendeu a dormir, fiz com as outras duas, que já não atrapalhavam mais o sono da Bibi, foi uns dois dias também de choro e pronto.

A partir daí foi uma maravilha, a Bianca que não comia direito, pronto voltou a comer, não ficava chorando toda hora, e o sono dela era espetacular, ou seja, todos os problemas que tínhamos com ela, eram somente sono, acho que ficava mal-humorada o dia todo porque não conseguia dormir direito (assim como qualquer adulto).
É isso meninas, hoje elas estão com cinco anos, dormem todos os dias, lá pelas 08 ou 09 horas da noite, sozinhas e só acordam quando eu as chamo para ir à escolinha (umas 6 da manhã) e nos finais de semana umas 07h30, o que para agente já está ótimo. Recomendo a leitura do livro, mas de novo, só a mãe é muito difícil de aguentar, você precisa de alguém, que também deve ter lido o livro, para te dar aquela força nos primeiro dias.
Boa sorte a todas as mamães espero ter ajudado!

Beijos,

Simone”

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Ps: Livro “Nana Nenê” está na faixa de R$27 à R$30 reais. (pesquisa online)

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O início da minha gravidez (antes do resultado)

Hoje vou contar como fiquei grávida. Calma, como fazer bebês todo mundo sabe, não vou contar “esses” detalhes! Vou explanar sobre as reações nas famílias após o resultado positivo.

Bom, eu e o Fernando estávamos namorando há pouco tempo (03 meses, para ser exata), quando ele comprou um apartamento e me chamou para morar junto com ele quando o mesmo ficasse pronto. “E fica pronto quando?” “Novembro de 2013”. Este pequeno diálogo aconteceu em 2010, fazendo com que eu contabilizasse e rapidamente descobrir que eu estaria com 31, quase 32 anos. E ele 30. “Mas se a gente estiver junto até lá, e nessa idade, não é melhor casar logo do que ficar brincando de casinha?” Quando ele disse assim: “é mesmo né, a gente podia casar”.  Ahn? Cê jura? Vc tem certeza?! E ele tinha. Morri.

Seguimos o namoro e debatíamos o assunto de vez em quando. A nossa lógica era ficarmos noivos em 2011 e termos pelo menos 02 anos para organizar $$$$$ o casamento! E começou a história de noivado pra lá, noivado pra cá, eu e minha boca imensa já tinha dito ao mundo inteiro (e ele confirmava, pra não dizer que eu era louca. Obrigada, amor!). 2011 chegou, Happy New Year! Quando seria o noivado, para quantas pessoas? Com a definição de que sabíamos que ia acontecer no 1º semestre do ano, mas ainda sem data definida, o mês de Janeiro terminou. E com o fim do mês veio minha TPM. E as minhas duram dias, vem em uma intensidade absurda, nem eu me aguento.

Veio Fevereiro e a TPM continuava. Em um fim de semana fomos para Chapada e não sabia por que não quis beber muito, não fiquei com vontade. Voltei para Cuiabá e a TPM ainda grudada em mim. De repente (olha que bonito) tive a ideia de contar os dias que faltavam pra cuja vir, e na verdade estavam sobrando dias! Era 2ª feira e deveria ter vindo na 6ª..nãããoo, eu sou SUPER HIPER MEGA regulada, não é possível! No dia seguinte nasceu o filho de um casal amigo nosso e quando fui ao hospital fazer a visita, já aproveitei para fazer o teste. Estava tão ansiosa querendo saber o resultado e nervosa porque ia receber uma picada de agulha, que minha pressão abaixou. O enfermeiro perguntou se eu ia desmaiar, falei que não, mas que não gostava de agulhas (aham, era SÓ isso) e não queria ver. Picada dada, sangue colhido, pronto. O teste ficaria pronto em 02 horas e o resultado eu veria pela internet. Enquanto isso, Fernando me ligando: “cadê você?” “já vou, to chegando”. Nem avisei que estava fazendo o teste, ele iria morrer antes.

Enfim, subi o elevador para finalmente fazer a visita e acabei me esquecendo de guardar o papel que me deram. Mas é óbvio que foi a primeira coisa que ele perguntou quando me viu: “que papel é esse?”…contei que estava atrasada e como era SUPER HIPER MEGA regulada achei melhor fazer o exame. Foi neste momento que consegui ver em primeira mão o sangue sumir do rosto de uma pessoa. “Mas, você…mas..e quando sai o resultado?” “Daqui 02 horas, pela net. Quer ficar com a senha?” “QUERO”. Ficamos exatos 5 minutos no quarto, vi o bebê gordinho e cabeludo, todos os amigos dentro do quarto, não prestei atenção em nada que me disseram e fui embora. Naquela época trabalhava em uma joalheira no shopping e precisava voltar e ajudar a fechar a loja.

Voltando à loja, não passou nem 15 minutos, vi que já tinha passado as 02 horas e liguei para ele. Segue diálogo:

– Oi, já viu o resultado? Acho que já saiu, passou as 02 horas.

– Estou entrando agora. Amor, o que é “BETA”?

– “BETA HCG” é o nome do exame.

– Ah tá. Abriu.  E agora, não fala positivo nem negativo, só tem números. (tinha feito uma exame quantitativo, que indica a quantidade de hormônios da gravidez)

– Lê pra mim.

– Aqui tá falando “De 0 à 5, não reagente”. “De 5 à 25, repetir o exame”. “Acima de 25, reagente”.

– E deu quanto o meu?

– 390.

PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Reagente, reagente, quer dizer que reagiu, quer dizer que eu to grávida, ai meu Deus e agora, como vou contar pros meus pais, então, ai meu Deus..consegui pensar isso em menos de 1 segundo. Minha vista escureceu, eu fiquei surda, viajei na maionese e só consegui “acordar” quando me chamaram depois de 15x. Terminei a conversa dizendo que em 5 minutos estava na casa dele.

Vou ficando por aqui, deixando o depois do resultado para o próximo post. Sintam meu nervosismo, mulherada! Suspense!

Beijos,

Mamãe Sincera.

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Adolescência do bebê

Olha…não é fácil! Você sabia que os bebês também passam pela crise da “adolescência”?
Meu Deus do céu..se isso for a prévia do que virá, tô fer!@#$%! E isso que todo mundo acha meu filho bonzinho. Gente, oi! Até bater na minha cara ele já fez, NA FRENTE DE UMA VENDEDORA! Respirei fundo e com o sorriso mais amarelo do mundo só disse: “vamos embora”. E ele recebeu bronca no carro, ele sabe quando faz coisa errada.

Fomos em um chá de bebê no sábado e ele era a única criança a tentar surrupiar um docinho da mesa. Tentou umas 3x, até que conseguiu pegar uma cocada de colher, simplesmente deitar no chão e colocar a colherzinha 5x na boca e desistir. (suspiro!) Depois ele tentou pegar latinha de cerveja e eu não deixei (óbvio). Dava um gritinho e se jogava no chão, e como não dei bola, tentou me bater..mais uma vez fingi que não era comigo. Para chamar atenção, não teve dúvidas, correu para longe de mim e bateu na mãe da grávida, que estava de costas. Tudo para me provocar. Nem saí do lugar! Ele batia e olhava pra mim, batia e olhava pra mim. Até ela virar e falar com ele “oiii”, ele mega sem graça voltou e esqueceu por 30 segundos o que ele estava fazendo. Até voltar às latinhas de cerveja..(suspiro maior ainda…). E não adianta reclamar que ele está em uma fase difícil, só escuto: “tenha paciência, é fase, é assim mesmo nessa idade” ¬¬.
Uma amiga me mandou um e-mail que achei esclarecedor sobre esta fase “mágica” e magnífica, segue abaixo:

Bebês que estão entre 1 ano e 3 anos, passam pela fase da “adolescência dos bebês”. Em inglês é falado “the terrible twos”, em uma tradução literal, “os 02 anos terríveis”. São quando eles começam as birras, manhas, a bater quando frustrados, jogar coisas para longe quando contrariados e a se jogar no chão para conseguir um “sim” como resposta.

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Tem mais alguém passando por isso?! Me conta, gata!!!
Segue 10 dicas de como lidar com esse fase:

1 – O que são os Terrible Twos?
A adolescência do bebê, primeira adolescência ou os “terrible twos” (terríveis dois anos, como citado na literatura em inglês), é a fase em que a criança passa a se comportar de modo opositivo às solicitações dos pais. De repente, a criança que outrora era tida como obediente e tranquila passa a berrar e espernear diante de qualquer contrariedade. Bate, debate-se, atira o que estiver à mão e choraminga cada vez que solicita algo. Diz “não” para tudo, resiste em seguir qualquer orientação, a aceitar com tranquilidade as decisões dos pais, para trocar uma roupa, sair de um local ou guardar um brinquedo. Para completar, não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

2 – Esse comportamento é comum em qual idade?
Normalmente, acontece a partir de 1 ano e meio até os 3 anos de idade.

3 – Existe alguma causa?
A causa para esse período é simplesmente o próprio desenvolvimento natural da criança. A fase dos 2 anos de idade é um período de grandes mudanças para ela. Até então, o pequeno seguia os modelos e as decisões dos pais. Gradualmente, ele passa a se perceber como indivíduo, com desejos e opiniões próprias, e isso gera uma enorme necessidade de tomar decisões e fazer escolhas por si. Sem dúvida, isso acaba gerando uma grande resistência em seguir os pedidos dos pais. Não é exatamente uma ação consciente da criança, mas uma tentativa de atender a esse desejo interior, a essa descoberta de si como um ser independente dos pais. No entanto, ao mesmo tempo em que ela quer tomar suas decisões, ainda tem muitas dificuldades para fazê-lo, dado que ainda não tem maturidade suficiente. Ela discorda até dela mesma! Se você pergunta o que ela quer comer, naturalmente ela responderá: “Macarrão”. Mas, quando você chega com o prato de comida, ela diz: “Eu não quero!” Suponha que você está com pressa para ir a algum lugar. Seu filho está de ótimo humor até você dizer: “Preciso que você entre no carro agora”. Ele fará tudo, menos atender à sua solicitação. É uma fase difícil para os pais e também para as crianças. É uma experiência intensa emocionalmente e repleta de conflitos, pois, ao mesmo tempo em que a criança busca essa identidade, ela não quer desagradar seus pais – por mais que isso não pareça possível.

4 – Existe alguma maneira de evitar que o bebê passe por isso?
Não há a necessidade de tentar evitar esse período e nem há como fazê-lo. O importante é conhecer e lidar de modo construtivo com essa fase dos pequenos.

5 – Todas as crianças passam por isso?
Não é uma regra. Algumas crianças demonstram essas características mais intensamente do que outras.

6 – Como agir quando a criança se joga no chão e grita num lugar público?
Primeiramente, descarte palmadas, tapas, puxões de orelha ou qualquer outro comportamento agressivo para tentar conter uma birra. Antes de sair, converse com o seu filho e o contextualize sobre o passeio. Diga como espera que ele aja, o que ele poderá fazer ou não etc. E conte as consequências para o seu mau comportamento. Jamais ceda às manipulações, como choros, pedidos de ajuda e reclamação de possíveis desconfortos.

Opte por disciplinar a criança após a birra, que é o momento em que ela está colocando para fora sua frustração e seu descontentamento. Após ela parar de fazer a birra, você se abaixa para conversar. É sempre muito importante que a criança compreenda o que fez e o porquê de sua ação. Evite dar broncas e repreender seu filho na frente de outras pessoas para que ele não se sinta constrangido e você também. Uma dica bacana para mudar o foco da birra é chamar a atenção da criança para outra situação. Mostre um objeto ou comece a falar de outro assunto. Ignorar a birra costuma dar ótimos resultados. Em lugares públicos, se a birra persistir e você estiver se sentindo constrangida, tire o seu filho do ambiente sem demonstrar irritação e sem conversar. Sua atitude mostrará desaprovação.

7 – O que fazer quando o pequeno bate nas pessoas quando é contrariado?
Esse “bater” normalmente é a expressão do seu descontentamento, o que, no caso, não é aceitável. É importante ressaltar que as crianças, assim como nós, adultos, também ficam bravas, tristes, frustradas e chateadas – isso é natural do ser humano. Ao longo da vida, ela vai se deparar com diversas situações que despertarão esses sentimentos nelas e a infância é a melhor fase para aprender a lidar com esses sentimentos inevitáveis. Assim, se quiserem contribuir de modo positivo com o desenvolvimento emocional e psicológico dos pequenos, os pais devem parar de tentar poupá-los de situações frustrantes e passar a explicar esses sentimentos, apontando caminhos para que consigam lidar com eles. A criança não nasce sabendo a lidar com seus sentimentos, ela testa suas ações e vai construindo seus modos de agir.

Quando ela bate em alguém, imediatamente deve ser contida e, em seguida, os pais devem abaixar-se na altura da criança, olhar fixo em seus olhos e com voz firme conversar , dizendo que entendem que o pequeno esteja bravo, mas que sua atitude é inaceitável. Explique que, se aquilo voltar a acontecer, haverá consequências negativas para ela, citando quais serão. Lembre-se de que essas consequências deverão ser algo possível de ser feito porque, se a criança repetir o comportamento desaprovado, você deverá cumprir o que falou.

8 – E quando a criança bate com a cabeça na parede ou faz coisas para se machucar porque ouviu um “não”?
Em geral, as crianças recorrem a esse tipo de autoagressão como mais uma tentativa de conseguir a atenção dos adultos e, quase sempre, conseguem porque descobrem que esse comportamento provoca comoção nos pais. Por mais que possam se preocupar, os pais devem manter a ideia de que “sem plateia não há show”. O ideal é conter a ação da criança sem dar atenção ou demonstrar comoção pela atitude. Você pode, por exemplo, colocar um travesseiro ou uma almofada embaixo da cabeça dele e sair de perto, ou tire o pequeno do local onde está sem conversar e coloque-o em um ambiente mais seguro. Sem conseguir chamar sua atenção com a autoagressão, a criança vai buscar outras possibilidades, como apagar e acender a luz, ligar e desligar equipamentos eletrônicos etc. Só fique atenta para a possibilidade de esse comportamento estar refletindo algum problema emocional que, aí sim, merece a atenção dos pais.

Se a criança começar a apresentar comportamentos autodestrutivos frequentemente em situações cotidianas, como se arranhar, bater em sua própria cabeça e puxar os cabelos, vale a pena consultar um especialista porque isso pode indicar uma tentativa da criança de evitar o contato com algo que esteja lhe causando angústia.

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9 – Como agir quando se está em público?
Não deixe que a opinião de pessoas desconhecidas lhe afete. Ignore os olhares de reprovação, ou aqueles que dizem: “ah, se fosse meu filho…”. Você conhece sua criança e deve buscar o que é melhor para ela. Leia, busque informações sobre esta etapa, converse com quem tem filhos nesta idade, procure quem possa ajudar, crie sua técnica e adote um mantra: “é normal e vai passar, é só manter a calma.”

10 – Cuidado!
Por mais difícil e irritante que esta fase seja, saiba que ela passa e que a criança precisa de compreensão. Portanto, evite sempre os castigos físicos, os tapas, beliscões e afins. Queremos que a criança entenda que a violência não é um comportamento aceitável, então, não podemos resolver a situação da mesma forma que ela. Explique e negocie sempre. Se você estiver perdendo o controle, respire fundo e afaste-se. Quando se sentir melhor, chame a criança e converse. Mas nunca deixe uma crise sem resposta, ou a criança vai se acostumar a não ter consequências para seus atos.

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Mamães, sejam sinceras. O que vocês REALMENTE fazem quando alguma coisa dessas acontece?

Beijos,

Mamãe Sincera.

Ps: trecho e fotos recebidos por email, porém tirados do http://www.justrealmoms.com.br

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Mãe zumbi, conhece?

Toda grávida já deve ter escutado ou ainda vai escutar essa: “dorme bastante, porque depois…”.  É, depois piora! Fiz o máximo para obedecer a essa frase, porém nos últimos 02 meses eu sentia muito refluxo e azia, não podia comer nada que já passava mal de noite. Perdi as contas quantas vezes eu dormi sentada ou então acordava com falta de ar (ninguém te contou né? Pois é, acontece). Sem contar na quantidade de levantadas para fazer xixi de madrugada. O resultado era mal humor o dia todo…

E depois que o João nasceu eu nunca mais dormi. Primeiro é a adaptação mamãe-bebê: ele não sabe quando é dia ou noite e você deve inserir uma rotina na vida dele para assim conseguir dormir mais do que 02 horas seguidas. Nos primeiros meses é complicado, pois o bebê dorme o dia todo e de noite acorda de 02 em 02 horas para mamar. Como eu não tive leite suficiente, o meu já entrou no NAN desde o início e isso o segurava por umas 04 horas (mas deu prisão de ventre…assunto para outro post). Aí dava cólica no final da tarde, no começo da noite ou muitas vezes de madrugada. Nunca, mas NUNCA mesmo quando você está acordada! Eu demorei 40 dias para reconhecer o choro e saber o que ele queria naquela hora específica, depois disso ficou mais fácil (mas não menos difícil).

Á partir dos 06 meses, meu filho começou a ter reações alérgicas, herdadas graças aos genes do papai e da mamãe que, juntos, conseguiram potencializar o problema. Como ficava muito na minha mãe e lá tinha cachorro, sempre teve muitos tapetes e cortinas logo descobrimos que ele estava com rinite. Começamos tratamento feito pelo otorrino (o pediatra só dava medida paliativas que não solucionavam o problema de fato) e durante 1 mês ele dormiu direito. Como ele sempre se mexeu muito, sem respirar direito, acordava muito cedo e logo ficava irritado durante o dia. Mas o remédio era forte e não era indicado para tratamento prolongado. Resultado: nariz voltou a escorrer. Depois disso, todo mês era um resfriado que deixava a família toda sem descanso (e nisso eu incluo vovós e vovôs, porque de vez em quando eu despachava ele para que pudéssemos descansar). Já passamos até por uma amigdalite onde ele não conseguia nem ficar em pé de tão ruim que ficou. E também já somos conhecidos no PA do hospital de tanto que vamos lá.

Precisei colocá-lo no berçário meio período e as gripes que eram todo mês viraram quinzenais. Significa?!?? Que estamos há 1 ano e meio sem dormir! Façam as contas: 18 meses sem dormir. Tô ficando louca já..

E você, como lida com o sono constante?

Beijos,

Mamãe Sincera.

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E assim começa…

Este blog virou realidade depois de um post que fiz no Facebook, dizendo “que 2012 foi o ano dos blogs de moda, 2013 está sendo o ano dos blogs de dieta e em 2014 vou fazer um blog das mães sinceras, pois nem tudo que te disseram sobre a maternidade é verdade”. Não aguentei até o ano que vem para começar a escrever!

Antes mesmo, quero deixar claro o objetivo deste blog: trazer à tona todas as verdades que uma mãe (geralmente inexperiente, como eu) sente assim que seu bebê nasce. Cada mãe sentiu a gravidez, o parto, o nascimento e a ajuda à sua volta de uma forma diferente da outra. Quero dizer que não existe errado e certo na maternidade, este espaço será utilizado somente como DESABAFO, da maneira mais pessoal possível. A verdade é de quem sentiu, portanto críticas a uma visão que não são suas somente serão bem-vindas se tiver o devido respeito. Afinal, o blog é meu né?

Tenho a intenção de convidar uma mamãe sincera por semana para seu próprio desabafo. Assim ela poderá falar em qual etapa sentiu mais dificuldade, qual foi a maior mentira que já te contaram sobre a maternidade, simplesmente reclamar que tá cansada de ser mãe (gente, acontece! o amor é infinito, mas a paciência não!), do que sente falta antes da maternidade…e por aí vai. É o que eu pretendo fazer também, só não sei com que frequência. Também não quero desencorajar as futuras mamães, na verdade quero é prepará-las para o que vão encontrar! Neste blog estão os perrengues (a.k.a dificuldades) que passamos para encontrar a felicidade tentando equilibrar filhos, marido (ou esposa), carreira e tempo só para você (esse é o mais difícil).

Para quem me conhece, sabe o quanto adoro uma polêmica e o quanto sou sarcástica nas coisas que eu falo. Sou muita aberta e conhecida pela minha sinceridade, doa a quem doer. Existem pessoas que gostam, como também pessoas que já brigaram comigo e me odeiam pelo mesmo motivo. Não posso agradar gregos e troianos e essa nunca foi minha intenção. Aliás, posso agradar aos 2, desde que EU esteja satisfeita em primeiro lugar…me agradar sempre (call me selfish, I really don’t care) é minha filosofia. Para quem não me conhece “ao vivo” com certeza fará pré-julgamentos provavelmente desnecessários, mas é o risco que se corre ao discutir em público um assunto tão delicado quanto este.

Depois deste desabafo, assim começa o blog da mãe sincera. Espero que gostem!

beijos,

Mamãe Sincera.